Um centro completo especializado em oftalmologia

A cirurgia de catarata é realizada por meio de uma pequena incisão na córnea. O cristalino opaco é fragmentado com ultrassom ou laser e aspirado. Em seguida, o oftalmologista implanta uma lente intraocular artificial. O procedimento dura cerca de 15 a 30 minutos, geralmente dispensa pontos e não requer internação. Trata-se de uma técnica segura, com alta taxa de recuperação visual, indicada para devolver clareza à visão de pacientes que sofrem com a opacidade do cristalino.

O tempo de repouso varia de acordo com o tipo de atividade e a recuperação individual. Em tarefas leves, como leitura ou trabalho administrativo, o retorno costuma ocorrer em até 5 dias. Já atividades que exigem esforço físico, prática de esportes ou levantar peso devem ser evitadas por pelo menos 15 dias. O tempo exato é definido pelo oftalmologista, que avaliará a cicatrização de cada paciente e indicará quando é seguro retomar a rotina.

Sim, o uso é permitido, mas deve ser moderado nos primeiros dias para evitar cansaço visual. O ideal é fazer pausas frequentes, ajustar o brilho da tela, manter o ambiente bem iluminado e utilizar colírios lubrificantes prescritos pelo oftalmologista. A exposição prolongada pode causar ressecamento ocular e desconforto, por isso é importante respeitar os intervalos e aumentar o tempo de uso de forma gradual, conforme a evolução da recuperação.

Não. A cirurgia de catarata é feita com anestesia tópica em colírio, o que impede a dor durante o procedimento. Após a operação, o paciente pode sentir leve desconforto, como sensação de areia nos olhos, ardência ou visão turva temporária. Esses sintomas costumam desaparecer em poucos dias e fazem parte do processo normal de cicatrização. Caso o desconforto aumente ou surjam sinais incomuns, o oftalmologista deve ser consultado imediatamente.

Recomenda-se o uso diário de óculos escuros com proteção 100% UV por no mínimo 2 a 4 semanas após a cirurgia de catarata. Eles protegem os olhos contra claridade excessiva, poeira e vento, além de reduzir o risco de irritação durante a cicatrização. Mesmo após esse período inicial, manter o hábito de utilizar óculos escuros em ambientes externos continua sendo benéfico para proteger a saúde ocular e prevenir danos causados pela radiação solar.

Em uma consulta de rotina, o oftalmologista pode realizar exames como acuidade visual, refração para verificar o grau, tonometria para medir a pressão intraocular, biomicroscopia (lâmpada de fenda) e mapeamento de retina. Dependendo do histórico do paciente, podem ser solicitados exames complementares, como campimetria, OCT ou retinografia. Esses testes ajudam a detectar precocemente doenças como glaucoma, catarata e degeneração macular, garantindo maior segurança e saúde ocular a longo prazo.

Podem se candidatar à cirurgia refrativa pessoas com mais de 18 anos, grau de refração estabilizado por pelo menos um ano, córnea saudável e ausência de doenças oculares ativas. A avaliação inclui exames detalhados da espessura e curvatura da córnea, além da análise do histórico médico. Pacientes com ceratocone, alterações graves na córnea ou doenças sistêmicas não controladas podem não ser indicados para o procedimento. Apenas o oftalmologista pode confirmar a indicação segura.